O acesso ao cinema no Brasil não é democratizado, mas sim selecionado, segregacionista e seletivo, tornando-se um privilégio da camada mais rica da sociedade nacional.
Esse problema se deve a diversos fatores, desde causas “naturais”, como o avanço da tecnologia, até omissões por parte do próprio Estado que, a cada dia, permite que o cinema se torne um artigo de luxo e não de entretenimento e cultura.
Entretanto, infelizmente, parte da população não consegue assistir a essas produções cinematográficas, pois o acesso à sétima arte não é democratizado, mas sim, seletivo. Tal fator se deve, principalmente, aos altos custos, aliados à pirataria e às novas plataformas de streaming, que distanciam o público da arte do cinema, perdendo-se, assim, o “sabor de saborear” uma pipoca diante uma grande produção.
Matéria feita por: Maria Teresa
Historicamente, quando surgiu, na França de 1895, pelas mãos dos irmãos Lumière, o cinema assustou seus primeiros espectadores, que fugiram da sala com medo do trem — em movimento na tela — que vinha em direção ao público. Isto comprova o impacto de tal experiência estética, que ganhou o mundo rapidamente, transformando-se no produto cultural mais rentável e num dos principais entretenimentos da classe média brasileira.
Embora muitas produções tenham um altíssimo preço de custo, o valor do ingresso, na maioria das vezes, é muito caro, o que afasta a população menos favorecida de usufruir dessa arte. Em verdade, é há uma dicotomia conceitual, quase que um paradigma, entre o produto a ser exibido no cinema e a média de pessoas que consome esse produto. Como dito anteriormente, a arte do nosso cinema está nas raízes de nossa cultura.